Linha do Tempo Adrenaline: conheça os games da franquia Tomb Raider

Linha do Tempo Adrenaline: conheça os games da franquia Tomb Raider

Quase 20 anos de existência. Mais de 40 milhões de cópias vendidas mundialmente. Artefatos e relíquias lendárias. Tesouros inimagináveis. Dinossauros de todos os tipos. Maldições. E Lara Croft, a personagem feminina de maior relevância dos jogos eletrônicos. Essa é “Tomb Raider“, uma das sagas mais tradicionais dos games.

O mais novo jogo da série, “Rise of the Tomb Raider“, chega amanhã (10/11) às lojas mundiais. Aproveitamos a ocasião para publicar uma nova Linha do Tempo no Adrenaline, nos mesmos moldes de “Halo 5: Guardians, mas agora baseada na franquia da famosa arqueóloga britânica, servindo para ajudar a localizar os jogadores. No final, tem uma enquete. 😉

Tomb Raider (Core Design | PC, Playstation e Saturn | 1996)

 

Em plena troca de gerações de consoles, a Core Design, uma produtora britânica até então pouco conhecida, resolve se arriscar nos novos sistemas e aproveitar os gráficos 3D, a novidade tecnológica dos games da época, para apresentar um jogo de aventura.

Assim surgiu “Tomb Raider“, que trazia dificuldade acima da média, tiroteios em terceira pessoa combinados com quebras-cabeças desafiadores e Lara Croft, uma personagem com habilidades versáteis de escalada.

A arqueóloga busca as três partes do poderoso artefato Scion e a jornada se divide em fases que passam por Peru, Egito, Grécia e o continente perdido de Atlântida. Ainda recebeu uma expansão chamada “Gold: Unfinished Business“, com 4 fases extras, lançada apenas para PC no ano seguinte. “Vendas: 7.5 milhões.

 

Tomb Raider II: Starring Lara Croft (Core Design | PC e Playstation | 1997)

 

O sucesso estrondoso e inesperado da primeira versão logo deu espaço para a sequência “Tomb Raider II“. O visual melhorou, veículos foram adicionados (uma lancha e um snowmobile), o poder de fogo aumentou, os cenários estavam ainda maiores e os quebra-cabeças mais complexos, exigindo raciocínio e noções de lógica ainda mais apuradas.

Na aventura, Lara explora os interiores das Muralhas da China, passeia pelos canais de Veneza e encontra grandes perigos pelos mosteiros do Tibet. O artefato da vez é a Adaga de Xian, e a heroína precisa encontrá-lo antes que caia em mãos erradas. Ainda recebeu uma expansão intitulada “Gold: The Golden Mask“, com 5 novas fases, lançada apenas no PC posteriormente. Vendas: 8.5 milhões.

 

 


Tomb Raider III: The Adventures Of Lara Croft (Core Design | PC e Playstation | 1998)

 

A série estava cada vez mais popular na indústria, acumulando um número cada vez maior de fãs e com prestígio crescente entre os veículos especializados. “Tomb Raider III” trouxe reformulações consistentes na mecânica, como novos movimentos para Lara Croft, uma variedade maior de armas, veículos (quadriciclo, caiaque, bote e vagão) e fases, além de uma secreta quando se coletava todos os segredos do jogo, algo inédito na franquia.

A arqueóloga viaja pela Índia, pela Antártida, por Londres e até pela famosa Área 51, sempre na busca por artefatos lendários que podem mudar o rumo da humanidade caso sejam roubados por mercenários. O título ainda recebeu uma sequência chamada “The Lost Artifact“, trazendo 6 fases inéditas, lançada apenas para PC. Vendas: 6 milhões.

 

 

 
Tomb Raider: The Last Revelation (Core Design | PC, Dreamcast e Playstation | 1999)

 

 

Com a franquia mais do que estabelecida comercialmente, havia chegado a hora de conhecer os anos mais juvenis de Lara Croft. “Tomb Raider: The Last Revelation” trouxe, nas primeiras fases, uma personagem nos seus 16 anos, quando ainda estava aprendendo os conceitos básicos da exploração de tumbas com Werner Von Croy, seu mentor.

A busca era pelo poderoso artefato Iris. Tudo acontece no Camboja. Anos mais tarde, já nas pirâmides do Egito e com bastante experiência, a arqueóloga parte em busca do Amuleto de Horus que, segundo a lenda, garantiria o aprisionamento do deus Seth na eternidade da escuridão para sempre. Vendas: 5 milhões.

 

 

 

Tomb Raider: Chronicles (Core Design | PC, Dreamcast e Playstation | 2000)

 

Tomb Raider: Chronicles” marcou dois momentos cruciais para a franquia: o declínio em termos de qualidade nos títulos subsequentes a partir deste, resultando em queda brusca nas vendas e no prestígio da série, e a transição entre gerações, que saia dos 32-64 bits (Playstation e Nintendo 64) para a chegada dos 128 bits (Dreamcast, Playstation 2, GameCube e Xbox). No enredo, Lara estava desaparecida após os eventos do último game.

Alguns amigos dela resolvem se encontrar na mansão Croft para relembrar histórias antigas (crônicas) da heroína: é assim que a estrutura das missões do título se desenvolve, com Lara visitando países como Itália, Irlanda e Egito. A mecânica continuava a mesma e a maior novidade na jogabilidade era a possibilidade de equilibrar sobre cordas na horizontal. Vendas: 1.5 milhão.

 

 


Tomb Raider: Angel Of Darkness
(Core Design | PC e Playstation 2 | 2003) 

 

 

Angel of Darkness” marcou a conturbada estreia de “Tomb Raider” na geração 128 bits. Mas além de diversos adiamentos, o jogo lançado trazia graves problemas de desempenho, apresentando muita lentidão em diversos trechos e bugs de colisão que impediam o progresso.

O patamar gráfico não correspondeu ao prometido e nem mesmo os cenários as inovações na jogabilidade, com movimentos baseados num sistema de força e de furtividade, foram suficientes para evitar o fiasco. Os resultados foram quase todos negativos: o título se tornou o “Patinho Feio” da saga, causou grande descrédito nos fãs e na mídia e culminou na transferência dos direitos sobre a série para a Crystal Dynamics. Vendas: 2 milhões.

 

 

 
Tomb Raider: Legend (Crystal Dynamics | PC, Xbox, Playstation 2 e GameCube | 2006)

 

 

Tomb Raider: Legend” marca a estreia com pé direito da Crystal Dynamics como produtora da franquia. O título trazia uma jogabilidade mais moderna, combinando elementos de plataforma com combates e tiroteios em terceira pessoa, além de gráficos compatíveis com os sistemas da época.

Nos 10 anos de aniversário da franquia, Lara Croft também ganhou uma remodelagem, sendo que todo o seu traço corporal e feições foram redesenhados e reanimados do zero, resultando numa personagem mais elegante e feminina. A heroína agora viaja para a Bolívia, depois passa por Peru, Gana, Cazaquistão e Japão. Tudo para desvendar os mistérios da espada de Excalibur, artefato histórico relacionado ao desaparecimento da sua mãe. Vendas: 4 milhões.

 

 

 


Tomb Raider: Anniversary
(Crystal Dynamics | PC, Wii, Playstation 2 e PSP | 2007)

 

 

 

Anniversary” é o remake do primeiro “Tomb Raider“. O visual era compatível com a sexta geração de consoles, trazendo cenários, texturas e animações bem mais nítidos e detalhados que o jogo original, além de mudanças estruturais nas plataformas e na resolução de quebra-cabeças em geral, que se aproximavam mais dos títulos de ação e de aventura da época.

Já a jogabilidade abandonou a burocracia dos comandos duros e pesados das antigas para adotar um padrão mais próximo de “Tomb Raider: Legend“, com controles mais fluidos e responsivos. Também havia novos truques para Lara Croft, também remodelada, e os dinossauros estavam de volta. Vendas: 1 milhão.

 

 

 

 

 


Tomb Raider: Underworld
(Crystal Dynamics | PC, PS3 e X360 | 2008)

 

 

Tomb Raider: Underworld” marcou a estreia da franquia na sétima geração de consoles. Continuação direta de “Tomb Raider: Legend“, o game narra a busca de Lara pelo poderoso martelo de Thor, o Deus nórdico do Trovão, além de incansavelmente procurar respostas para o paradeiro de sua mãe desparecida. A arqueóloga explora cenários diversificados que vão da Inglaterra ao Nepal, passando também por México e Tailândia.

Os tiroteios ficaram um pouco mais ágeis e um recurso de câmera lenta foi incluído para disparos fatais precisos. E o gancho, usado para puxar caixas e se pendurar em beiradas no jogo anterior, está de volta, ajudando bastante na resolução dos quebras-cabeças, que agora usa praticamente toda a extensão das fases para serem resolvidos. O título ainda recebeu duas expansões: “Beneath the Ashes” e “Lara’s Shadow“, ambas disponíveis apenas para Xbox 360. Vendas: 2.5 milhões.

 

 

 

 

 

Lara Croft And The Guardian of Light (Crystal Dynamics | PC, PS3, X360, Wii e PS2) | 2010) 

 

 

Primeiro spin-off (episódio paralelo) da franquia, “Lara Croft And The Guardian of Light” trouxe pelo menos duas inovações: câmera isométrica, que permitia ver a ação na perspectiva do “alto da tela”, e jogabilidade cooperativa, em que até 2 jogadores (local ou online), uniam forças para resolver quebra-cabeças e derrotar tudo o que aparecer pela frente.

Lara Croft não estava mais sozinha. A arqueóloga ganhou um ajudante de nome Totec, um guerreiro maia de 2 mil anos. Ambos os personagens traziam habilidades e equipamentos diferenciados que se completavam, apresentando uma ótima variedade de movimentos e deixando os desafios bem mais interessantes. Vendas: 1 milhão.

 

 

 

 

 

Tomb Raider (Crystal Dynamics | PC, PS3 e X360 | 2013)

 

 

A série estava com a moral abatida, as vendas já não eram tão altas quanto antes e nem mesmo os fãs estavam contentes com os novos jogos, que não correspondiam em termos de qualidade quanto os primeiros títulos. Eis que a Crystal Dynamics resolveu reiniciar a saga com um “Tomb Raider” totalmente reimaginado.

Lara Croft abandonou sua postura invencível para assumir uma posição bem mais frágil. O jogador precisava explorar cenários mais abertos em busca de itens, sobreviver a armadilhas mortais, caçar animais e coletar suprimentos para se dar bem. O enredo era recheado de cenas épicas e ângulos dramáticos de câmera.

Também trazia um inédito multiplayer online competitivo, mas que acabou não agradando a todos. O resultado final foi um impacto bastante positivo na mídia e nos fãs, além de ter marcado o retorno triunfal da série aos holofotes da indústria. O título ainda ganhou, em 2014, uma “Definitive Edition” , uma remasterização a 1080p e 60 quadros por segundo nas plataformas atuais. Vendas: 8.5 milhões.

 

 

 

 

 

Lara Croft And The Temple of Osiris (Crystal Design | PC, PS4 e XOne | 2014)

 

 

Sequência de direta de “The Guardian of Light“, “Lara Croft And The Temple Of Osiris” expande a experiência do jogo anterior. Desta vez, até 4 jogadores podem jogar juntos (local ou pela internet), resolvendo quebra-cabeças, derrotando monstruosidades e descobrindo segredos por tumbas milenares e lotadas de armadilhas.

Cada um dos personagens possui habilidades únicas que garantem a diversidade da jogabilidade. Fora isso, também tem cavernas secretas, baús bem-escondidos para abrir, artefatos raros para encontrar e pedras preciosas para coletar, que servem para evoluir os atributos dos heróis, respeitando a prioridade de cada jogador. Vendas: 200 mil.

 

 

 

 


Lara Croft: Relic Run (Simutronics e Crystal Dynamics | ioS, Android e Windows Phone | 2015)

 

 

Na onda recente dos jogos mobile do gênero runners infinitos, “Lara Croft: Relic Run” é um jogo paralelo à saga principal. Disponível apenas nos dispositivos móveis, o título traz controles intuitivos e diversas transições de tela, variando em cenários e objetivos. O gráficos são acima da média e lembram “Tomb Raider: Legend“.

É possível realizar acrobacias para desviar dos obstáculos, realizar movimentos de combate em alvos específicos, atirar em botões para abrir passagens secretas, usar veículos e até enfrentar o Tiranossauro Rex. Tudo depende do timing do jogador com a velocidade da corrida, exigindo concentração e agilidade nos dedos. Vendas: informação desconhecida.

 

 

 

 

 
Lara Croft: GO (Square Enix Montreal | iOS, Android e Windows Phone | 2015)

 

 

Lara Croft: GO” também é um episódio paralelo à saga principal. Lara precisa explorar tumbas, resolver quebra-cabeças, puxar alavancas e derrotar monstros, sempre condicionada a elementos de estratégia por turnos.

É como se fosse um jogo de tabuleiro, com espaços delimitados de movimentação, e com visão isométrica, em que o jogador observa e planeja toda a ação do “alto” da tela. São 5 fases e, se sobreviver às armadilhas, a arqueóloga pode acabar descobrindo o segredo da Rainha de Venom. Vendas: informação desconhecida.

 

 

 

 


Rise of the Tomb Raider
(Crystal Dynamics | XOne | 2015) 

 

 

É a continuação do reboot de 2013. Um pouco mais madura depois dos eventos catastróficos do game anterior, Lara Croft parte em busca de mistérios cuja descoberta pode levá-la à cidade mítica de Kitezh, na Sibéria. Lendas ocultas, já conhecidas pelo pai falecido da protagonista, afirmam que o lugar esconde segredos relacionados à imortalidade.

Já a jogabilidade expande a mecânica de aventura com elementos de caça, sobrevivência, tiroteios e plataforma, sempre combinados com muitas cenas épicas de ação. É um dos maiores lançamentos de 2015 e um dos principais exclusivos do Xbox One.

 

Fonte: UOL

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